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Enviada em: 09/06/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à Saúde e ao bem-estar social. Conquanto, os perigos que as indústrias farmacêuticas podem ocasionar, quando permitem que o paciente se automedique, impossibilitam que essa parcela da população desfrutem desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.   A educação é o fator principal no desenvolvimento de um País. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de saúde eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido no hipocondríaco. Segundo o site Pragmatismo Político, graças ao marketing, milhões de pessoas tomam algum remédio por conta própria. Diante do exposto, fica claro que ingerir remédios se tornou algo banal e que, algo precisa ser feito para impedir essa balbúrdia.   Faz-se mister, ainda, salientar o despreparo do Governo como impulsionador das vendas indiscriminadas dos fármacos. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da “modernidade líquida” vivida no século XXI. Diante de tal contexto, para o cardiologista Marcos Vinícius Gaz, do Hospital Israelita Albert Einsten, a facilidade de conseguir é uma das razões do uso sem precedentes de remédios no Brasil.   Infere-se os aspectos mencionados, fica evidente a necessidade de medidas para reverter a situação. O Estado deve investir na formação dos futuros fiscais, criando novas estratégias que discutam a impulsividade dos pacientes em buscarem um remédio sempre quando pensam que precisam nos postos de saúde, farmácias e preparem de forma apropriada orientando os profissionais. Dessa forma, será possível garantir uma saúde que, de fato, integra indivíduos e promove a plena construção do bem-estar social. Só então seremos uma sociedade que promove a igualdade de direitos.