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Enviada em: 11/06/2019

No Egito Antigo, as dores das pessoas eram atenuadas com ervas naturais, cujo objetivo era apenas o bem-estar social. Hodiernamente, devido a modernização da indústria farmacêutica essas ervas foram substituídas por remédios cada vez mais forte. Dessa forma, no que se refere a essa indústria multimilionária, cabe analisar que não só a acessibilidade dos medicamentos, mas também a visão capitalista dessas empresas são perigos enfrentados diariamente pela população.  A priori, vale ressaltar a pesquisa divulgada pelo portal T5, a qual afirma que apenas 20% dos brasileiros não se automedicam. Esse número é reflexo da acessibilidade que a população tem em adquirir medicamentos sem prescrição médica. Consequentemente, o uso frequente desses remédios resultam em dependência química. A título de ilustração, em um dos episódios da série "The good doctor", que aborda várias doenças e seus respectivos tratamentos, uma paciente precisa ser internada devido ao seu vício em morfina. É evidente que precisa-se evitar essa situação.   A posteriori, é conveniente salientar a visão capitalista das indústrias farmacêuticas, que visam o lucro sem a preocupação com os danos causados a saúde do cliente. Consoante a isso, de acordo com o jornal Estadão, em 2015, foram gastos 8,1 bilhões de reais em publicidades na indústria de medicamentos. Essa estratégia é adotada por todas as empresas que buscam aumentar suas vendas, porém, é inadmissível que o lucro seja priorizado em detrimento da população, visto que muitas pessoas adquirem o medicamento sem saber dos seus malefícios.   Destarte, o Ministério da Saúde em parceria com a Mídia Televisiva devem criar propagandas com profissionais da saúde para alertar a população sobre os riscos oferecidos pela automedicação, que pode ser uma simples reação alérgica ou até ocultar uma doença mais grave. Ademais, o poder legislativo, que é responsável pela criação das leis, deve criar uma lei para que as empresas divulguem explicitamente nas embalagens dos remédios seus malefícios a curto e a longo prazo. Se assemelhando assim, ao Egito.