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Enviada em: 18/06/2019

No período da Segunda Revolução Industrial que iniciou o processo da farmácia, como um segmento da indústria química. A importância dos medicamentos produzidos é inquestionável, visto que o maior crescimento anual, com 15%, é de remédios para o sistema nervoso central, por conta da maior expectativa de vida da população brasileira. Contudo, a indústria farmacêutica possui diversos empecilhos que trazem perigos a sociedade. Tais problemas são ocasionados por falta médica e divulgação de informações, além do foco das drogarias ser voltado praticamente por total ao lucro.    Ademais, segundo o médico inglês Ben Goldcare, os estudos sobre os medicamentos, principalmente anti-depressivos, não são publicados. As pessoas que desenvolvem as doenças do século, como ansiedade e depressão, tomam os fármacos muitas vezes sem conhecimento de seus malefícios e benefícios, opinião que coliga com o pensamento  de médico dinamarquês Peter Gotzche, que afirma que a indústria farmacêutica é uma máfia que esconde a efetiva positividade do tratamento, assim incentivando os cidadãos a comprarem mais medicamento. Além do mais, a ausência de empatia da indústria e profissionais com os doentes faz com que não produzam remédios pelo fato de não gerar renda. Tal problemática é comprovada conforme a crítica da diretora da Organização Mundial da Saúde, Margareth Chan, a qual diz que a indústria farmacêutica não apresenta interesse na vacina do Ebola, presente no mundo há quatro décadas, pelo fato de ser característica de países pobres, que não fornece remuneração alta.    Outrossim, o objetivo da indústria farmacêutica alterou-se consideravelmente desde o século XIX. Na contemporaneidade, o foco empresarial é igual de uma outra indústria normal, que consiste apenas no lucro. As drogarias fazem "combos" de remédios (como "leve três caixas e pague mais barato"), que incentivam o consumo de tais produtos, que podem levar a hipocondria. Não apenas, a preocupação com o meio ambiente é quase nula, já que existem 4.5 bilhões de embalagens para somente 12.800 tipos de mercadoria.    Indubitavelmente, medidas são necessárias para amenizar a situação. Todavia, não haverá melhoras se caso o Ministério da Saúde não incentivar a divulgação dos prós e contras dos remédios, penalizando as empresas que não cumprirem tal medida, além de obrigar que a ética médica venha antes da ambição por dinheiro, por meio leis. Dessa forma reduzindo o consumo desnecessário e melhoria de vidas. Ainda mais, a Justiça Federal, juntamente do MS, deve elaborar leis que proíbam o incentivo à compra e desenvolvimento de mais de uma embalagem para o mesmo produto. Com isso, evita o estímulo à hipocondria e ajuda o meio ambiente.