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Enviada em: 17/06/2019

Indústrias farmacêuticas: amigas ou inimigas?     Dores de cabeça, infecções na garganta e machucados são ocorrências comuns na vida de inúmeros brasileiros, o que resulta no aumento gradativo da procura por medicamentos no Brasil. Infelizmente, algumas indústrias farmacêuticas veem essa procura como um meio de obter uma maior comercialização de seus produtos, mesmo sem ter a devida necessidade. Esse impasse pode ser explicado pela falta de fiscalização desses estabelecimentos e, também, pela falta de conscientização da população.     Nesse contexto, muitas indústrias farmacêuticas se aproveitam da desinformação para vender mais de seus produtos. Uma simples dor de cabeça pode render um ou dois remédios, mesmo que não sejam completamente necessários. A falta de fiscalização resulta em uma grande contribuição para esse golpe aos clientes, visto que, sem ela, os estabelecimentos não enfrentam obstáculos ao oferecer medicações para pessoas que não entendem do assunto.   Tão preocupante quanto essas compras inconscientes são as consequências provindas delas. Com a ingestão constante de remédios, o corpo do indivíduo começa a se adaptar aos componentes presentes neles. Assim, os medicamentos usados não afetam mais as células do organismo, o que causa a perda de função desses. Então, ocorre a formação de um ciclo, no qual a pessoa utiliza um produto até perder sua utilidade para, depois, adquirir novos.      Portanto, para que os perigos das indústrias farmacêuticas sejam sanados, o governo deveria, com o apoio do Departamento de Polícia, investir em fiscalizações constantes em estabelecimentos, a fim de que não haja a venda desnecessária de produtos. Deveria, também, em conjunto com o Ministério da Educação e da mídia, promover palestras educacionais com grande visibilidade sobre a importância da pesquisa antes de comprar o remédio, para que, então, haja a conscientização de toda a população.