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Enviada em: 18/06/2019

Medicamentos: aliados ou inimigos da população?       Após a Segunda Revolução Industrial foram desenvolvidas novas formas de se movimentar a economia mundial, como a indústria farmacêutica. Todavia, com esse desenvolvimento, a ética acaba ferida, visto que o foco de tratamentos medicinais deixou de ser o paciente e se tornou apenas o lucro em cima de medicamentos. Tratando-se de brasileiros a história não é diferente, cada vez mais empresas farmacêuticas produzem remédios esteticamente agradáveis e com propagandas chamativas, o que leva pessoas a se sentirem bem comprando remédio às vezes sem ser extremamente necessário e nem sempre eficaz, o que gera a hipocondria.            Ademais, adultos atuais preferem tomar medicamentos por ser uma forma mais prática, de certa forma, de ficar saudável. Por exemplo, o excesso de peso, que pode ser resolvido com prática de exercícios regularmente e uma reeducação alimentar, acaba sendo um motivo para ingerir uma nova medicação.       Apesar de movimentar cerca de 56% do faturamento no Brasil, segundo Peter Gotzche, a indústria farmacêutica é uma máfia que esconde a efetiva positividade do tratamento. Ou seja, essa indústria está apenas interessada em lucrar e não nos impactos que os medicamentos causam na vida de seu comprador. Vale ressaltar o papel do marketing, principal aliado da comercialização de remédios, o qual vende a imagem de medicamentos sendo algo que “salva vidas” e tem apenas ações positivas.             Para mudar essa realidade é preciso que o Ministério da Saúde desenvolva um órgão de controle rígido, de fiscalização e de comprovação da eficácia do medicamento oferecido. A fim de que sejam vendidos apenas remédios funcionais, o que colabora com o combate à hipocondria. Além disso, que a mídia de cada município brasileiro, juntamente com o Governo Federal, disponibilize comerciais que conscientizem a população de que medicamentos em excesso acabam sendo prejudiciais e que se deve avaliar a eficiência do remédio antes de comprar e não só sua propaganda.