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Enviada em: 16/06/2019

O conceito de análise de riscos foi adaptado da indústria de alimentos e aeroespacial para o setor farmacêutico há pouco mais de uma década. Em 2003, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conjunto com outras organizações, ajustou e integrou a análise e o gerenciamento de riscos para fabricação de produtos para a saúde humana e veterinária, estabelecendo parâmetros entre a ocorrência e a severidade de danos que, aos poucos, foram sendo incorporados pela indústria global. Nesse sentido, convém analisarmos os principais fatores relacionados a essa problemática.     Muito antes da internet e da publicidade direta ao consumidor, a profissão médica tentava tranquilizar as pessoas sobre suas preocupações de saúde. Claro, fadiga e dores de cabeça poderiam ser sintoma de um tumor cerebral; certo, tosse poderia ser um sintoma de câncer de pulmão. Mas a maioria dos médicos tentava atenuar o medo  ao invés de semeá-lo.  Então, o governo precisa imediatamente achar uma medida para diminuir os crimes das industrias farmacêuticas.      Projetemos isso para os “guias de sintomas” online de hoje, testes para ver se você tem uma determinada doença e exortações para que vá a seu médico, mesmo que se sinta bem. Desde que a indústria farmacêutica descobriu que medo de doenças e até a hipocondria vendem drogas, as novas doenças, sintomas e riscos com que as pessoas precisam se preocupar parecem não ter fim. Dessa forma, a administração precisa dar mais atenção pra o assunto.     Portanto, a administração governamental deve promover o debate sobre os perigos da indústria farmacêutica nas escolas de ensino básico, por meio de cursos de capacitação de professores, com exposição sobre leis, causas e consequências relacionadas a esse problema. Espera-se, com isso, a diminuição de crimes realizados pela industria farmaceutica.