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Enviada em: 18/06/2019

A indústria farmacêutica, no Brasil, apresenta perigos que a maior parte da população acaba por não perceber. Nesse sentido, essa entidade é, hoje em dia, a grande responsável por muitos dos casos de vício e dependência a medicamentos, cobrança caríssima pelos mesmos e demora para a finalização de tratamentos médicos. Tudo isso movido pela busca selvagem pelo lucro, caracterizada pelo desejo de enriquecimento por parte dos produtores desses medicamentos, o que acaba por prejudicar fortemente o cidadão brasileiro.       Nesse contexto, é válido evidenciar, primeiramente, que a maioria das empresas comerciantes de medicamentos apenas disponibilizam produtos que curam os sintomas das doenças, mas não as suas causas. Em outras palavras, a indústria farmacêutica não está interessada em curar as doenças da população, mas sim em mantê-la dependente de remédios para que compre cada vez mais. Dessa forma, as empresas vão enriquecendo a custo da saúde da população ao viciá-a e fazê-la dependente destes.       Em segundo lugar, é importante expor que os preços cobrados pelos medicamentos são, em sua maioria, caríssimos e não correspondentes ao preço de produção. Ou seja, a indústria farmacêutica cobra, visando o lucro, preços que a maior parte da população não pode pagar, de maneira a debiltar a saúde da população. Ademais, as empresas de medicamentos ainda apelam para discursos de marketing que visam preocupar excessivamente a população acerca de determinadas questões de saúde e de estética, fazendo com que a mesma busque comprar cada vez mais produtos. Dessa maneira, a atenção do cidadão é desviada de questões importantes, como a prevenção de doenças graves, para assuntos irrelevantes que buscam apenas incentivar o gasto de dinheiro.        Tendo em vista as adversidades supracitadas, faz-se necessária a tomada de algumas medidas. Em primeiro lugar, o legislativo deve estabelecer leis que imponham limites à propaganda relacionada a medicamentos, de forma a evitar a última situação abordada. Segundamente, limites para a cobrança dos preços dos medicamentos, tendo como base o custo de produção, também devem ser impostas pelo legislativo, de modo a fazê-los acessíveis a toda a população. Outrossim, cabe ao governo elaborar campanhas, através de ferramentas midiáticas, que conscientizem a população a respeito do poder que alguns medicamentos podem oferecer, apesar de serem "mascarados" pelas propagandas. Por último, o  governo, em parceria com o Ministério da Educação, precisa educar a população desde a infância, nas escolas, de modo a formar futuros cidadãos bem informados a respeito dos perigos da indústria farmacêutica.