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Enviada em: 18/06/2019

Mais ética no ser     Muitos brasileiros não têm consciência dos perigos da indústria farmacêutica. Seja por desinformação, ou por acreditar que não há um interesse econômico por trás da venda de medicamentos, pensando que os remédios são produzidos de acordo com interesses humanitários. No Brasil existem 214 empresas farmacêuticas, que muitas vezes produzem um mesmo produto farmacêutico e vendem por preços diferentes; a semelhança, entre este mercado e outros com objetivos diferentes (vender carros, comida, brinquedos), não é mera coincidência.        Primeiramente, esse quadro existe porque algumas dessas empresas fazem “acordos” com médicos para que, ao recomendar um remédio para seu paciente, dê preferência a uma marca específica em troca de benefícios. Isso não pode ser feito, já que como é dito  no código de ética médica (ao qual todos os médicos devem seguir): “cabe ao médico zelar e trabalhar pelo perfeito desempenho ético da Medicina, bem como pelo prestígio e bom conceito da profissão”. Realizar esses “acordos” vai contra essa conduta, portanto não devem ser realizados.        Assim, pode-se dizer que o problema não é o produto, e sim a falta de conduta ética dessa indústria. A fim de lucrar, não são feitos muitos medicamentos que ajudariam a tratar ou curar certas doenças. O Ebola, por exemplo, poderia ter uma vacina se fosse rentável para algumas empresas. Os países da África não conseguem investir nisso e por isso, ela não existe.       Portanto, de acordo com os fatos elencados, é necessário que haja uma intervenção. O Ministério do trabalho deve aumentar a fiscalização e promover investigações sobre casos de pagamento de benefícios a profissionais da saúde, a fim de acabar com essa situação. Además, o Ministério da Saúde tem que retirar dinheiro de bolsas que beneficiem pessoas com renda maior que 10 mil reais, a fim de financiar a criação de novos medicamentos.