Materiais:
Enviada em: 18/07/2019

Os perigos da indústria farmacêutica não estão somente na elaboração dos medicamentos, mas também no uso sem prescrição dos mesmos. Segundo o filósofo Platão: "o importante não é viver, mas viver bem", e isso vai de encontro com nossas práticas modernas, uma vez que que  infinitas doenças  propagadas pelas mídias, induzem sempre para o uso de medicamentos, que consequentemente têm efeitos colaterais e causam outros desconfortos, o que gera assim, um círculo sem fim do adoecimento.     A priori, deve-se pontuar que, a medida em que as pessoas substituem os sintomas de dores no corpo, por alívios imediatos dos remédios, silenciam um alerta que o organismo emite de que algo não funciona como deveria. Conforme a Biologia nos ensina, nosso corpo possui mecanismos de defesas que informam sempre a situação de cada parte, logo, sentir dor é a voz corporal afirmando que necessita de cuidados, e não de silenciamentos medicamentosos.    Entretanto, diversas doenças estão sendo tratadas e/ ou até mesmo curadas com medicamentos farmacêuticos, como é o caso de alguns tipos de câncer (a exemplo) e têm obtido resultados favoráveis. Contudo, as propagandas utilizadas nas mídias utilizam-se do crescimento de doenças como esta para vender mais e mais.  Nesse prisma, perceber o equilíbrio do uso dos medicamentos é a prioridade, tanto em quantidade quanto em quando se deve ser usado, para que haja uma saúde pública de qualidade e efetiva, ao invés de paliativa e/ ou emergente.     Portanto, compreender a saúde como vida e não como mercadoria é papel fundamental do Poder Público. Para isso, será necessária a reformulação da publicidade da indústria farmacêutica, que deverá sempre expor claramente todos os efeitos que o medicamento de laboratório pode ter a curto e longo prazo. Com isso, a população poderá ser orientada para outros meios que proporcionam saúde e bem estar, e ainda mais, que priorize ouvir os sinais que cada corpo emite para se comunicar.