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Enviada em: 25/06/2019

Desde a Antiguidade assuntos sobre doenças físicas e mentais eram explicadas pela Mitologia. Todavia, foi a partir da 2ª Revolução Industrial que as indústrias investiram em pesquisas iniciais para fabricação não só de remédios para maximizar a saúde, mas também na utilização de substâncias em câmaras de gás na 1ª Guerra Mundial. Apesar da indústria farmacêutica dar um salto astronômico no campo de pesquisas e comércio, ainda é alvo de críticas.       Num primeiro momento, a falta de informação da sociedade faz aumentar os números de pessoas que tomam remédios sem prescrição médica, conforme dados do Ministério da Saúde, onde diz que sete em cada dez brasileiros assumiram tal responsabilidade. Aliada a essa informação, as pessoas se aproveitam da facilidade em adquirir medicamentos ofertados em prateleiras nas farmácias. Nota-se que a cultura de consultas preventivas não está inserida na rotina das pessoas e por isso estão cada vez mais menosprezando sintomas corriqueiros. Ainda convém lembrar que a cultura de compartilhamento de medicamentos está enraizada na sociedade, em que os remédios são armazenados em locais de acesso à todos os moradores da residência e nem mesmo é levado em conta a data de validade.       Por outro lado, a indústria farmacêutica vem se aproveitando do mercado comercial e investindo em pesquisas de remédios para novas doenças e também para substituir medicamentos com fórmulas mais eficientes, além de expandir suas áreas de atuação na área de cosméticos. Com isso, a indústria de fármacos estimula o consumo de remédios recém lançados e com estudos no tempo mínimo exigido pela ANVISA, podendo acarretar efeitos colaterais não esperados ou mesmo mascarar sintomas de doenças. Como um exemplo do uso indiscriminado e sem informações, como no caso do medicamento 'talidomina' usado para hanseníase e enjoos matinais na gravidez que culminou em mortalidade em massa ou má formação de fetos na década de 50.       Portanto, é competência do Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, promover campanhas informativas em postos de saúde, farmácias e locais com grande fluxo de pessoas. Essas campanhas devem ser feitas por meio de cartazes, panfletos com informação de bolso e veículos midiáticos no intuito de ter um maior alcance dos perigos relacionados à falta de informação sobre fármacos e promover a adoção de medidas preventivas. Logo, essas ações corroboraram com a frase célebre do filósofo Friederich Hegel que diz que o Estado deve proteger os seus 'filhos'.