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Enviada em: 05/07/2019

“O importante não é só viver, mas viver bem.” Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância de modo que ultrapassa a própria existência. Entretanto, no Brasil, essa não é uma realidade, haja vista o crescimento exponencial da indústria farmacêutica e os perigos que tal avanço representa para a sociedade. Nesse contexto, a falta de informação e o fácil acesso aos remédios atuam como os principais agravantes e esse é um problema que precisa de solução.        A priori, é válido analisar que os medicamentos estiveram presentes na vida humana desde o período pré-histórico, quando as pessoas colhiam plantas com fins medicinais. Com a ascensão do capitalismo, a produção de remédios passou a ser feita industrialmente o que além de facilitar o acesso, ampliou a variedade e a oferta. Entretanto, a informação não acompanhou tal avanço, o que fez com que esse representasse um perigo para a sociedade, dado que, seu uso indiscriminado como verificado no corpo social atual, é responsável por 37% das internações anuais segundo o site G1.        Ademais, vale ressaltar que, o fácil acesso a diversos medicamentos contribui significativamente para o avanço do problema. De acordo com pesquisas feitas pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a indústria farmacêutica cresce exponencialmente no mercado de ações. No entanto, o risco que tal crescimento corresponde está associado a disposição de remédios facilitada. O fato de que, qualquer cidadão é capaz de comprar remédios indiscriminadamente e, por conseguinte, se automedicar ou ainda repassar para um parente ou amigo, fere a qualidade de vida do individuo uma vez que graves problemas podem ser acarretados.        Posto isso, é possível concluir que, medidas são necessárias a fim de trucidar os perigos da indústria farmacêutica. Sendo assim, é necessário que o Governo, em parceria ao Ministério da Educação, invistam na disseminação de informação a respeito da medicação, a qual deve provir de fontes fidedignas e atualizadas podendo ser um próprio farmacêutico que deve dar aulas na rede pública de ensino sobre automedicação e seus riscos. Outrossim, é desejável que o Governo adote a implementação do Farmacêutico clínico nas farmácias do país, o qual poderá acompanhar o uso de medicamentos mesmo sem prescrição médica, diminuindo o uso desenfreado. Com efeito de tal medida, a população brasileira passará a viver bem, como afirma Platão, dado o fim dos perigos do panorama supracitado.