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Enviada em: 10/07/2019

Fenômeno relevante na sociedade brasileira atual a indústria farmacêutica ganha visibilidade dado aos perigos constantes resultantes do uso errôneo dessa. No cenário em questão, a automedicação aliada à negligência na prescrição de fármacos urgem como problemáticas que potencializam o fenômeno. Dessa forma, políticas públicas a fim de amenizar tais problemáticas têm caráter emergencial.    Nesse contexto, a automedicação atua como um dos problemas da indústria farmacêutica. Esse fato é comprovado por dados da Organização Mundial da Saúde, os quais trazem que 80% dos brasileiros são aptos a tal prática. O uso de fármacos pautados em sintomas superficiais percebido pelo individuo tem como resultado, em alguns casos, maiores problemas de saúde, como intoxicação, alergias e afins. Uma vez que a distribuição dos remédios mais comuns não exigem receitas ou consulta prévia, a facilidade de acesso a esses medicamentos potencializam o uso indiscriminado, logo, tal situação exige medidas de contenção.   Ademais, a negligência na prescrição de fármacos por parte dos profissionais da saúde é um dos grandes perigos que englobam o avanço da indústria farmacêutica. Isso ocorre de forma que, o profissional da saúde utiliza da sua notoriedade e da sua superioridade em relação ao doente para prescrever medicamentos desnecessários e, em alguns casos, de efeitos duvidosos. O profissional, por sua vez, age em conjunto com a indústria: ao indicar o remédio recebe uma bonificação pelo ato, visando o lucro em detrimento da saúde dos indivíduos. Situações como essa são expostas pelo documentário Verdade: A máfia da indústria farmacêutica, promovido pelo diretor Celso Sharlone.   Portanto, politicas públicas a fim de amenizar esse fenômeno são urgentes. Para isso o governo deve garantir uma saúde de qualidade para os cidadãos do país. Isso deve ocorrer por meio da criação de campanhas midiáticas, promovidas pelo Ministério da Saúde, pautadas em dados sobre as consequências do uso indiscriminado da automedicação e, exigir receitas para a compra de medicamentos. Além disso, o governo deve intensificar a fiscalização das relações médicos e indústria farmacêutica, sendo passível de punição qualquer transação que ambicione somente lucro e, prejudique os pacientes. Tais medidas têm como o objetivo garantir a física dos cidadãos brasileiros e reduzir os problemas envolto da indústria.