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Enviada em: 11/07/2019

A descoberta da penicilina pelo médico Alexander Fleming foi um marco para a saúde mundial devido às várias vidas que esse antibiótico salvou. Contudo, atualmente, nota-se que a indústria farmacêutica apresenta alguns perigos para a sociedade. Essa situação é causada pela falta de conhecimento da população acerca desse tema e tem como consequência um risco de seleção de novos patógenos que afetariam todos.   Primeiramente, é importante mencionar que a inexistência de instrução sobre medicamentos na grade curricular é responsável pela formação de pessoas que se automedicam. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas, 80 milhões de brasileiros se automedicam com regularidade. Esse cenário é grave em razão dos perigos que um tratamento sem acompanhamento médico pode provocar, que vão desde efeitos colaterais leves até uma falência renal ou uma overdose acidental.   Em segundo lugar, o uso indiscriminado e de maneira incorreta de alguns fármacos, como os antibióticos, pode impactar todos os indivíduos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, já foi comprovado que a ausência de um controle austero sobre o uso dos antibióticos pode causar a seleção de bactérias resistentes, conhecidas como superbactérias, possibilitando a propagação desses patógenos. Nessa perspectiva, todos os cidadãos podem ser infectados por esses microrganismos, mesmo os que não se automedicam.   Ficam claros, portanto, os perigos relacionados com a indústria farmacêutica. Para resolver essa problemática, o Ministério da Educação junto do Ministério da Saúde devem implementar na grade curricular aulas sobre o uso de medicamentos, onde os pais também podem participar, para que tanto a população jovem quanto a adulta aprenda sobre os riscos da automedicação. Ademais, o Estado necessita realizar uma fiscalização mais rigorosa nas farmácias do país, para que os estabelecimentos que vendem medicações controladas sem prescrição médica sejam devidamente punidos e os problemas mencionados amenizados.