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Enviada em: 15/07/2019

A Biologia define vírus como ‘‘um parasita intracelular só consegue dispor de manifestações vitais no interior de uma célula hospedeira.'' Em vista disso, percebe-se que a Indústria Farmacêutica tem se comportado como um vírus, que contamina e prejudica a saúde de milhares de indivíduos. Assim, cabe análises acerca de causas, consequências e possível solução da problemática.       De acordo com o português, a função conativa ou apelativa é utilizada com frequência pelas propagandas midiáticas que  tem o objetivo de influenciar, convencer o receptor por meio de uma ordem, sugestão ou apelo. Nessa lógica, o estímulo midiático para o consumo de remédio sem prescrição médica prejudica a saúde do consumidor, visto que o indivíduo tem a sua liberdade de escolha persuadida pela imposição constante desse conteúdo. Dessa forma, a mídia passa a ser um ambiente pouco democrático e torna-se um reflexo da sociedade contemporânea, na qual as relações de lucro e interesse predominam. Logo, tal comportamento contribuiu para proliferação dessa problemática.    Outrossim, vale salientar que o culto a boa disposição física e mental imposta pela sociedade influencia o consumo de produtos farmacêuticos. Segundo pesquisa divulgada sobre o Uso Racional de Medicamentos no Brasil, 90% dos entrevistados entre 16 e 24 anos, afirmaram que já se automedicaram sozinhos. Isso acontece porque, desde cedo os jovens são bombardeados por arquétipos de uma saúde perfeita impostas pelos meios de comunicação, o que agrava de forma negativa esse cenário. Dessa maneira, faz-se urgente a formulação de uma ação para combater essa conduta.     Portanto, medidas são cruciais para superar esse caso. Em primeiro plano, o Ministério da Educação deve instituir, palestras ministradas nas escolas por médicos, voltada para os jovens com objetivo de educá-los e conscientizá-los sobre o assunto desde cedo, para que compreendam a gravidade dos perigos da Indústria Farmacêutica. Em segundo plano, veículos mediatos podem divulgar situações, de modo a conscientizar os cidadãos e, ainda, instruí-los a buscar os seus direitos, quando se sentirem vítimas desse sistema. Uma mudança é necessária, em seguida é preciso início para combater esse vírus.