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Enviada em: 20/08/2019

A rotina acelerada da sociedade atual desencadeia a automedicação como alternativa mais prática para resolver problemas rotineiros como dores e ansiedade. Contudo, com o passar do tempo cresce progressivamente a dependência provocada pelo consumo diário de remédios, o que compromete gravemente a saúde dos indivíduos. Sendo assim, nota-se que os perigos promovidos pela indústria farmacêutica são consequências tanto da praticidade buscada pela sociedade, quanto pela falta de fiscalização aos ambientes fármacos. Desta forma, medidas são necessárias com o fito de reverter esta situação.    A princípio, a preferência por não procurar auxílio médico contribuiu para o aumento da automedicação. Por conseguinte, este cenário confirma-se através da pesquisa realizada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em que, 40% dos indivíduos que adquirem medicamentos para lidar com insônia, tornam-se dependentes. Situações como esta, são frequentes visto que, no Brasil a facilidade em adquirir substâncias químicas de uso controlado é constante. Destarte, o crescimento da venda de remédios sem prescrição vira a aumentar exponencialmente agravando a situação em questão.     Concomitantemente, as farmácias e drogarias sem vigilância são facilmente encontradas. Como resultado, há uma maior incidência no fornecimento irregular de medicamentos, o que contribui para o consumo desregulado de substancias que demandam acompanhamento clínico. Em virtude de tal situação, o marketing promovido pelas farmacêuticas aumenta ainda mais a demanda crescente da compra de remédios, que é a solução encontrada por pessoas sem auxílio médico. Desse modo, é clarividente a necessidade de desconstruir este cenário para evitar a venda indiscriminada de fármacos.       Portanto, é manifesto que na atual conjuntura a falta de monitoramento da indústria farmacêutica suscita riscos a sociedade. Isto posto, cabe a OMS promover a rigidez do gerenciamento no que diz respeito às fiscalizações em farmácias, por meio de ajustes como visitas de inspeção mensal que visem uma maior segurança quanto a venda de medicamentos controlados, agregando como penalização multas em alto valor aos proprietários, com efeito de reduzir a dependência promovida pelo comercio. Em detrimento de tais procedimentos, certamente serão mínimos os perigos fornecidos pelas indústrias farmacêuticas.