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Enviada em: 18/08/2019

O pensamento idealizador de uma vida sempre mais plena, causa ao ser-humano, dores e doenças ao decorrer desta busca por uma vida melhor. Logo, a indústria farmacêutica viu nessa necessidade desenfreada por um alívio das dores e doenças uma mina de ouro, oferecendo medicações milagrosas, que por vezes trazem danos aos usuários ao invés do resultado esperado.       Passou-se muitos anos desde que Jim Brown, descreveu claramente o homem do século XXI:" Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperarem a saúde". Atualmente a população gasta cada vez mais em medicações e substâncias milagrosas que prometem ser efetivas desde que o usuário arque com algumas centenas de reais. Contudo, essas propagandas não citam os sintomas possíveis ou risco ao uso. Com a crise na saúde do Brasil, cada vez mais o acesso a especialistas da área da saúde são mais difíceis e demoradas, com isso, a consulta acaba sendo a mais fácil e mais barata, o" Doutor Google".        Pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) resultou que 77% dos brasileiros se automedicam. Ademas, o uso de medicações sem a correta indicação e controle de um profissional médico, pode oferecer efeitos desastrosos aos usuários, alguma medicações podem mascarar doenças mais graves e outras como o caso de algumas vitaminas ou mesmo suplementos sem a devida carência ou necessidade para o uso apenas trarão sobrecarga de algum órgão além de oneroso ao bolso sem a real necessidade do gasto.       Sabendo da dependência do homem moderno ao uso de medicações, esse segmento veicula em todos os meios de comunicação propagandas para o uso indiscriminado e sem restrições de muitas medicações e substâncias, demonstrando apenas um lado fantasioso e milagroso para o uso, porém o que os usuários não sabem é que muitas destas "maravilhas", são compostas apenas de placebos, que não atuarão melhor que um copo de água ou xícara de chá, mas que propiciam um aumento significativo ano após anos nos faturamentos das indústrias farmacêuticas.       Portanto, medidas devem ser tomadas, visando a proteção dos usuários devido a sua ausência de entendimento sobre substâncias e compostos, e suas atuações no corpo, ou mesmo riscos ao uso. O Ministério da Saúde, Anvisa e OMS devem regular a divulgação propagandista pelas indústrias, principalmente em sites, onde a divulgação é ainda maior e muitas das medicações ofertadas nestes canais são sem quaisquer regularização pela Anvisa. Outrossim, acesso mais facilitado ao Sistema de Saúde para consultas eletivas (de caráter ambulatorial).