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Enviada em: 21/08/2019

Teve-se o intuito inicial da criação da Indústria Farmacêutica auxiliar o ser humano, desenvolvendo formas de tratamento de doenças. Todavia, esse intuito foi prejudicado pelo capitalismo que o usou como forma de obter capital. A automedicação é muito comum na vida de muitas pessoas tanto pela falta de informação, quanto pela falta de disponibilidade médica à populações mais pobres, que pode por desenvolver a problemática hipocondria e por conseguinte: a dependência de medicamentos. O Estado e o Ministério da saúde devem solucionar esse problema social para garantir uma povo mais saudável e informado.    Consoante a Karl Marx, o capitalismo preocupa-se apenas com os lucros. Com base nisso, os remédios são usados como forma de gerar economia, pois são vendidos em larga escala, anunciados por propagandas quer por via virtual quer por fora das telas, e, são fáceis de serem adquiridos, de modo que muitos deles não precisam de prescrições médicas. Essa forma de aumentar a economia acaba sendo nociva aos cidadãos, porque problemas de saúde que poderiam ser facilmente resolvidos, com exercícios físicos ou alimentação, são tratas com remédios que podem causar dependência, criando assim, uma sociedade mais adepta à hipocondria e ao sedentarismo.    A automedicação demonstra uma preocupação muito grande quando se trata de perigos da indústria farmacêutica que pode envolver a desinformação e o Sistema Único de Saúde  (SUS). A cada 10 brasileiros 8 se automedicam, o que quer dizer que muito mais da metade da população brasileira mantem essa pratica. Isso denota que essas pessoas podem estar sob influência de imposições sociais, que busca levar o indivíduo ao que sustenta a economia, as compras, fazendo-os recorrem aos remédios sem necessidade. Entretanto, alguns casos podem estar relacionados à espera pelo atendimento no SUS que pode levar até meses, de forma que o cidadão passe a automedicar-se sem a avaliação médica, e, sem o total conhecimento dos perigos que este, está a consumir.   Em suma, o Estado deve controlar propagandas que incentive a troca de uma vida ativa por uma medicada, além disso, deve investir mais intensamente na sistema de saúde brasileiro, mais especificamente no SUS, para que haja mais viabilização médica e menos as pessoas procurem medicamentos sem a avaliação de um profissional. Ademais, o Ministério da Saúde deve proporcionar sites que conterá informações sobre medicamentos, os riscos de seu uso e fará abordagens de estilos de vida mais saudáveis, a fim de que a população não sofra com a desinformação, e, esteja mais distante dos problemas de saúde.  Só assim, a sociedade poderá ser mais informada e inteligente a respeito dessa indústria, e, não corra os perigos que esta, ocasiona na sociedade.