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Enviada em: 23/08/2019

Desde a antiguidade, povos indígenas e outras culturas já se utilizavam do conhecimento prévio e da natureza para se cuidar e se medicar de enfermidades, hoje, com o advento da internet, se tornou fácil a busca por formas de se cuidar quando doente, com isso surge a problemática de que, tal facilidade levou a um crescimento considerável e preocupante do número de pessoas que acabam optando por se automedicar, julgando se aptas a fazer isso por acreditarem ter conhecimento no assunto, fenômeno que vem preocupando os médicos e profissionais da saúde.    Com a revolução industrial, ocorreu um crescimento considerável na indústria farmacêutica, e isso não se deu por acaso, foi vista a necessidade por parte dessas empresas, pois as condições dos ambientes industriais e o esforço constante dos trabalhadores veio a causar aumento no número de problemas de saúde, desde dores corporais, problemas respiratórios e outras doenças, causaram uma demanda forte de tratamentos e remédios que resolvessem tais problemas de forma efetiva que permitiu seu crescimento, porém hoje com o avanço da ciência, o que antes era uma busca por meios de ajuda, se tornou apenas mais um mercado, que movimenta cada dia mais dinheiro, com medicamentos que não só curam, mas causam no corpo a necessidade de mais medicamentos, gerando lucro para as grandes empresas.   Dados da OMS mostram que grande parte dos medicamentos receitados acabam sendo dispensáveis e que grande parte desses remédios são vendidos de forma inadequada, o que acaba tornando o acesso pela população muito facilitado, o que preocupa as autoridades da saúde, pois o uso inadequado de tais remédios, em condições e concentrações desconhecidas pode até a acarretar em problemas em vez de ajudar, concentrações altas podem causar problemas no fígado, problemas renais, cardíacos e até mesmo a morte, tudo pelo uso inadequado e compulsivo de medicamentos sem prescrição médica.       Dito isso, é notório que, é necessário um processo de informação, conscientização e instrução da população sobre os riscos da automedicação e instruir sobre como proceder em tais situações, com palestras e projetos em hospitais e postos de saúde, informar de formas práticas em projetos nas escolas e bairros, locais mais próximos do público geral, além da propagação em mídias tanto físicas quanto digitais para maior abrangência, visando assim informar e conscientizar a população a fim de usar os medicamentos apenas para o próprio bem, propósito para qual foram criados inicialmente.