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Enviada em: 27/10/2017

As inovações tecnológicas permitiram um maior acesso às pessoas dos meios de comunicação, com uma rapidez gigantesca, as notícias são propagadas pelo mundo em instantes. Todavia, essa maravilhosa ferramenta de difusão de informações é usada por pessoas mal-intencionadas para divulgação de notícias falaciosas.       As informações falsas transmitidas pelo meio eletrônico é um modo de autopromoção do veículo que difunde este sofisma. Essa transmissão ocorre, com intenção, de angariar visualizações e aumentar a receita do meio onde ela está sendo divulgada, uma vez que notícias com manchetes sensacionais atraem mais pessoas do que títulos menos chamativos.       Entretanto, a criação e reprodução de notícias, mesmo que falsas, é uma garantia constitucional. A liberdade de expressão é a possibilidade de que a manifestação de opiniões seja livre, visando construir uma sociedade tolerante e receptiva a todos os tipos de pensamentos e colocações. Desta forma, as pessoas são livres para se expressarem do modo como elas quiserem, haja vista que censurar uma notícia falsa é o mesmo que consentir com estados autoritários.       É indispensável salientar que com o bombardeamento de informações na era digital, é preciso que haja uma separação, por parte dos usuários, do que é útil e daquilo que é fútil. A futilidade não é transformada em conhecimento, mas a utilidade, além de ser usada para o aprendizado, é importante para o processo de amadurecimento interior da pessoa, uma vez que ao diferenciar uma notícia, há um desenvolvimento da capacidade cognitiva e de crítica ao seu redor.       Deste modo, ao mesmo tempo que a difusão de notícias falsas é condenável, a sua prática está de acordo com a livre expressão. Assim, as escolas devem desde cedo ensinar aos alunos como diferenciar uma notícia verdadeira de uma falsa e como utilizar as informações coletadas para o conhecimento. Ademais, o Governo poderia incentivar a disseminação de conteúdos de como descobrir a falácia de uma notícia.