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Enviada em: 24/06/2018

É indubitável que a inconveniência das Fake News é frequente ponto de preocupações, debates e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Período Varguista, quando Getúlio Vargas elaborou, junto ao exército, o Plano Cohen, um falso artigo com as premissas de que comunistas queriam desestabilizar a ordem e tomar posse do poder e a notícia foi disseminada, promovendo caos social, e, dessarte, usada pelo presidente para impor a sua ditadura, de modo a manter a estabilidade, a partir de então o impasse persiste, visto que, hodiernamente, maledicências em relação à política e entre outros assuntos são divulgadas em redes sociais, sites e, inclusive, jornais. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas getulistas e a falta de transparência dos meios de comunicação com a sociedade dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta diversidade de acontecimentos e a facilidade existente no que se refere à propagação de informações, além da capacidade de falsificação dos suportes de avisos é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e indignação no que se diz respeito ao aumento significativo de notícias falsas no âmbito brasileiro, já que essas invericidades, muitas vezes, são muito bem elaboradas a ponto de persuadir o leitor e, consequentemente, fazer com que esse compartilhe e propague postagens mentirosas aos demais leitores que, dessa forma, são enganados e influenciados, dependendo do conteúdo propagado, pela mídia, posto que essa inibe a sociedade de formar as suas próprias concepções.   Além disso, é notório a ausência de medidas contra os casos de divulgação de matérias astuciosas o que faz com que os propagadores continuem praticando esse ato e, assim, conquistando pessoas que supostamente acreditam. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse ínterim, é possível afirmar que enquanto as pessoas não se adaptarem a buscar informações em sites seguros não haverá mudanças.   Convém, desse modo, ao Ministério Público entremeado com faculdades de tecnologia promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, financiamento para aplicativos, criados por acadêmicos, que fiscalizaram sites de notícias com o intuito de verificar se é verdadeiro, e, assim, avisaram os estudantes, e, dessa maneira, multas em caso de informações inverídicas poderão ser aplicadas como forma de punição para que, destarte, somente assuntos verdadeiros sejam expostos. Ademais, propagandas sobre a Era Pós-verdade devem ser difundidas em redes de televisão, pois muitos indivíduos desconhecem essa problemática atual e precisam ser orientados. Afinal, um país que foi fortemente enganado durante a Fase Getulista é digno de verdade dos meios informacionais.