Materiais:
Enviada em: 30/10/2017

Para o crítico George Orwell, os meios de comunicação podem ser considerados como controladores de massas. Depreende-se, diante disso, que o fenômeno das "fakes news" (notícias falsas) é fato que deve ser repudiado, ainda mais na era da informação. Isso porque pessoas movidas por interesses pessoais, principal motivo do problema, podem acarretar perigosos malefícios a inocentes.    De início, nota-se que tal tipo de informação tende a ter carácter de segundas intenções. Muitas vezes motivadas pelo retorno financeiro que as publicações oferecem ou pela tentativa de espalhar mentiras sobre determinada pessoa, de modo a promover contratempos, por exemplo, em votações eleitorais, pessoas disseminam mensagens em complexos de grande alcance. Não é á toa, por conseguinte, que um jornalista norte-americano tenha alcançado milhões de pessoas por meio de uma enganosa publicação que ligava a candidata à presidência Hillary Clinton ao assassinato de um cidadão - o ato repercutiu internacionalmente. Destarte, não é razoável permitir que essa realidade seja frequente, porquanto ela pode alienar inúmeros indivíduos e impulsionar consequências prejudiciais.      Nesse sentido, observa-se as fake news podem até mudar a opinião pública sobre diversos temas. Isso se deve, principalmente, ao grande alcance dos sites on-line atualmente - o que lhes permite manipular seus grupos a criar determinadas visões, tudo por intermédio de boa oratória. Logo, as mentiras podem não só ferir a imagem de um sujeitos comuns, mas também a de figuras famosas, de forma a levantar até mesmo a raiva de muitos  - fato que já ocorreu no famoso caso do médico Drauzio Varella: em virtude de escritas que inventavam sobre supostas falas dele, vários usuários de redes sociais o desqualificaram no que se refere ao seu profissionalismo. Assim sendo, seja pela conscientização populacional ou pela desvinculação das notícias enganosas, a problemática deve ser resolvida, visto que é errado consentir com eventos que rejeitam o bem-estar de diversas pessoas.    Esse inaceitável panorama, portanto, é advindo de interesses pessoais e acarreta muitos perigos. Para resolver isso, cabe à mídia televisiva considerada confiável propagar modos para a identificação de publicações mentirosas, ora por divulgar as características dessas edições, ora por  mostrar quais sites específicos tendem a veicular escritas assim. Ademais, compete aos administradores de redes sociais a criação de sistemas que possibilitem o rápido acesso a suspeitas matérias falsas popularizadas em suas esferas, de modo possibilitar imediatas denúncias aos setor judicial, que é responsável pelo julgamento do autor da conteúdo por crime de calúnia e difamação. Feito isso, os controladores de massas, como diria George Orwell, não mais motivarão tantos danos na hodierna era tecnológica.