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Enviada em: 02/11/2017

Em filmes e séries é comum a criação de paródias e a manipulação da realidade, como no filme ''A entrevista'', que traz um King Jong-un adorador da cultura norte-americana, claramente uma ironia sobre a atual instabilidade entre os Estados Unidos e a Coréia do Norte. Fora das telas, portanto, com a informatização em massa, notícias falsas são disseminadas instantaneamente, trazendo consigo, várias consequências ao público leitor, que cada vez mais, acredita em tópicos mentirosos, esse por sua vez, ganhando um tom de veracidade a cada compartilhamento.     Nessa visão, é válido ressaltar que a informação no século XXI é de fácil acesso, em virtude disso, muitas pessoas fazem carreiras profissionais criando conteúdo pela internet, por aplicativos de monetização que geram rendas através de acessos ao site. Entretanto, muitos se apropriam dessas circunstâncias para criar sites chamativos, apenas com notícias fora da realidade. Desse modo, percebe-se que o embasamento intelectual da população está sendo fragilizado, criando assim um público menos crítico e alienado.    Além disso, notícias fraudulentas podem afetar desde uma eleição política até o dia a dia da população, tendo potencial de causar problemas sem precedentes, como o caso da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, espancada até a morte, em 2014 no Guarujá, depois de divulgação de boatos de envolvimento em rituais de magia negra. Dessa maneira, percebe-se que os agressores não tinham o mínimo de preparo ao filtrar a veracidade do boato.      Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver esse impasse, visto que é um problema nacional, o Governo Federal deverá usar mídias como a internet e a televisão para propagandas ensinando métodos básicos na verificação da autenticidade da notícia, como procurar em outras fontes, desconfiar de matérias fora da realidade, olhar o ''HTTPS'' do link, onde o ''S'' significa seguro. Assim, formando uma sociedade crítica e informatizada.