Materiais:
Enviada em: 04/11/2017

A população mundial se encontra, atualmente, no ápice da era digital, na qual consiste em informações e ferramentas disponíveis para a sociedade, em quase sua totalidade, de forma extremamente facilitada. Porém, com isso emerge, recentemente, nas mídias, um agravante, que consiste em notícias falsas (fake news) que podem causar comoção, pânico e nos casos mais extremos prejuízos monetários, pois a prática de falsificação de sites de venda e a aplicação de golpes em consumidores tem se tornado um problema comum aos brasileiros.           Ao analisar as fake news, é possível perceber que elas se encontram inseridas nos mais diversos ambientes. Comumente, é possível encontrar com facilidade em redes sociais, páginas que noticiam a morte de celebridades ou a aparição das que já faleceram, Michael Jackson é um exemplo desse fato, em virtude da gama de notícias dispersas, periodicamente, sobre a presença deste em eventos ou visitas a outros países. O mecanismo utilizado pelos "publicitários" para gerar interesse no público, nesse quesito, são imagens levemente embaçadas, que remetem as características do protagonista da notícia e após a entrada no site, textos bem escritos com intuito de agregar veracidade ao "ocorrido", uma grande porcentagem de pessoas são enganadas por ela e tendem a dispersa-la ainda mais, em virtude da credibilidade que empregam.        Além disso, o brasileiro atualmente tende a não contribuir com o mercado virtual, em virtude dos altos registros de aplicação de golpe. Sites, de empresas confiáveis no mercado, são falsificados e anúncios são publicados nos mais diversos meios de comunicação. Os que praticam tais atividades agem como empresa, oferecendo ofertas, frete, explicações claras e objetivas sobre os produtos, afim de convencer rapidamente o cliente, tendo como resultado o depósito do valor da mercadoria e em contrapartida o cliente fica a mercê, tendo que enfrentar problemas judiciais e investigações para a devolução do capital.       Desse modo, é imperativo que o Estado, como figura do Poder Legislativo, juntamente com o Ministério da Ciência Tecnologia Inovação e Comunicação (MCTIC) crie uma ferramenta de identificação dos sites de venda verdadeiros com intuito de padroniza-los e fornecer segurança aos consumidores e por fim, leis e investigações constantes para amenizar a influência dessas notícias e sua dissipação, tendo como consequência o cumprimento de pena por tais divulgações.