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Enviada em: 30/10/2017

Elas estão presentes em nosso dia-a-dia, podem parecer brincadeira, mas tem a capacidade de acarretar consequências gravíssimas: as fake news. Como o nome já diz, as notícias falsas que circulam na internet podem enganar muitas pessoas que não procuram checar a veracidade e a fonte, compartilhando o conteúdo ilegítimo. Por isso, como afirma a revista Época, as fake news viraram um grande negócio, já que a propagação destas atrai interesses políticos e econômicos, pois, como afirmaram Adorno e Horkheimer, dupla alemã de filósofos, vivemos uma cultura de massa, que age por meio de apelos visuais e sonoros, formados por imagens e símbolos que acabam alienando, principalmente as pessoas menos esclarecidas, com mensagens e ideias pré-estabelecidas. Um grande exemplo dos interesses políticos foram as eleições dos Estados Unidos, em 2016. Donald Trump, presidente eleito, acusou redes como a CNN e o Buzzfeed de propagarem falsas informações, tentando prejudicá-lo na corrida presidencial. Segundo o G1, portal de notícias online, 40% das pessoas não conseguem detectar imagens manipuladas, mostrando a ignorância por parte do público. Em consequência disso, a população mostra-se despreparada para distinguir e despreocupada com a autenticidade das informações vistas e não busca confirmar a vericidade, causando, assim, a divulgação cada vez mais rápida das notícias, tomando proporções imensas e inimagináveis para quem compartilha sem ao menos ler o conteúdo presente.  Em síntese, torna-se necessário que se procure melhorar a situação de forma a buscar a imparcialidade da mídia, evitando episódios como o das eleições americanas, onde criou-se uma relação conflituosa entre Donald Trump e os veículos de comunicação. Aliado a isso, é preciso educar a sociedade, conscientizando-a dos resultados de suas atitudes e divulgando modos de detectar imagens e notícias falsas, ajudando, assim, na melhora da situação.