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Enviada em: 31/10/2017

Com o advento de pesquisas militares durante a Guerra Fria e a globalização, surgiu o maior ícone da contemporaneidade: Os meios de comunicação. As redes de informações e a internet, oferecem uma infinidade de benefícios, uma vez que democratiza o acesso a informações e atravessam fronteiras. Todavia, esses avanços têm sido usados para a disseminação de notícias falsas em plena era da informação. Nesse âmbito, vê-se a necessidade de analisar as causas e consequências dessa problemática a fim de reverter esse quadro.    Em primeiro lugar, a flexibilidade dos meios de comunicação corroboram para o impasse. Segundo o Instituto Reuters - Instituto voltado para segurança de notícias digitais, 72% da população brasileira, usa as redes sociais para se informar. Isso porque, os meios de comunicação proporcionam uma falsa sensação de anonimato, o que gera muitos usuários  a usarem esse tipo de serviço para espalhar notícias falsas. Essas ações são praticadas uma vez que a possibilidade do anonimato e o sentimento de impunidade, persistem, tendo em vista que ninguém poderá condená-lo ou descobrir a sua identidade. Dessa forma, sem mecanismos de controle o bombardeamento de noticias falsas faz-se constante na sociedade.    Ademais, em conformidade ao que defende o sociólogo Zygmunt Bauman, a liquidez é a principal vicissitude da pós-modernidade. Por consequência, a rapidez com que as pessoas se comunicam, impede na maioria das vezes a busca pela verossimilhança da notícia. Além disso, essas propagações falsas expandem-se rapidamente, uma vez que compartilhada em redes sociais. Prova disso, aconteceu com o apresentador Silvio Santos, o qual por meio de boatos foi dado como morto. Dessa forma, diante o exposto, é notório a gravidade de noticias falsas, nos veículos de informação.      Torna-se evidente portanto, que medidas são necessárias para subtrair o impacto da propagação de notícias falsas. Sendo assim, cabe ao Ministério da Justiça implementar emendas especializadas para que essas ações sejam consideradas crimes, a fim de atenuar a prática da disseminação de notícias falsas. Ainda cabe à escola investir na educação digital, por meio de oficinas e palestras, visando a informar crianças e jovens sobre o uso da informação de maneira correta e verificar a verossimilhança das noticias falsas. Com essas medidas, teríamos uma rede democrática quanto as informações e harmoniosa.