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Enviada em: 01/11/2017

Segundo a universidade americana de Stanford ,80% das pessoas não conseguem diferenciar uma notícia falsa de uma verdadeira, o quê dá início à um novo problema : a multiplicação de notícias falsas,também chamadas pelo termo em inglês fake news.Se por um lado, o controle de informações pode se relacionar à manipulação da massa,por outro a rápida transmissão de informações no século XXl atrelada à falta de fiscalização podem ocasionar danos irreparáveis à algumas pessoas.     Segundo pensadores da escola de Frankfurt, um dos principais controladores de informações e alienadores da sociedade são os veículos de imprensa.Não à toa, em todos os regimes totalitários do século XX havia o controle dos meios de comunicação, a censura e a caça à liberdade de expressão dos meios de comunicação.Comprovando,dessa forma, a ideia do filósofo francês Michel Foucault, que atrela a informação e conhecimento ao poder, onde,por exemplo,a mídia exerce funções de informação comunicativa,entretanto, ela acaba influenciando nas decisões da sociedade,não exercendo sua função que é informar de forma isenta, a população.     Os veículos de comunicação de massa começaram sua jornada no século XV,com a invenção da imprensa por Gutenberg. A partir do século XIX, foi criada a máquina de impressão a vapor, que proporcionou a popularização dos jornais.Até então, eram poucos produtores de notícias e muitos consumidores.Essa realidade se interverteu a partir da Terceira Revolução Industrial,depois da metade do século XX até os dias atuais, onde qualquer pessoa, seja ela jornalista ou não, pode atuar como produtora de informações, seja pelas mídias tradicionais,seja pela internet.Assim, na internet,principalmente ,há pessoas que usam a boa fé da audiência para espalhar mentiras pela rede,prejudicando inúmeras pessoas.Um exemplo são as eleições de 2016 nos EUA ,onde,muitos acreditam que a publicação de noticias falsas sobre a Hillary Clinton poderiam ter influenciado na vitória do atual presidente americano: Donald Trump.     Convém, portanto,que hajam fiscalizações feitas pelo Estado para não controlar e,sim,regulamentar o trânsito de informações.Cabe aos governantes com o auxílio do Ministério da Defesa fiscalizar e punir os indivíduos e/ou empresas que criarem notícias falsas com o intuito de lucrar ou prejudicar alguém,diminuindo,assim, muitas imprensas tendenciosas.Ademais, cabe ao Estado,com a ajuda das maiores mídias sociais(como,por exemplo, o Facebook),criar programas e anúncios que visem conscientizar os usuários sobre os riscos de divulgar informações sem antes consultar a fonte e pesquisar sobre o assunto,afim de construir uma sociedade mais crítica e disposta a denunciar os criadores de conteúdos falsos.