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Enviada em: 31/10/2017

Após a consolidação do modelo social estabelecido com a terceira Revolução Industrial e o viés tecnológico que com ela se consolidou, a disseminação de notícias tornou-se rápida e fácil devido aos novos veículos de comunicação. Entretanto, o imediatismo e o possível anonimato trouxeram o advento das notícias falsas ( ou do inglês, termo mais conhecido, "fake news").    De acordo com a lógica de Sartre, "o homem está condenado a liberdade", segundo a qual, demonstra os males da liberdade de expressão e a insensatez da conduta moral do homem hodierno. Ademais, a irresponsabilidade de quem compartilha tais informações sem antes verificar a veracidade dos fatos torna-se conivente com a imoralidade e abrem caminho para que novas "fake news" sejam divulgadas.    Além do mais, a rapidez de transporte na rede de internet dificulta o controle dos apontamentos falsos e pode impactar o aspecto social a quem é direcionado. Como exemplo, boatos e difamações são englobados na problemática, visto que mentiras circulam a todo momento e não há como administrar a quantia de ouvintes atingidos. Nesse contexto, pode trazer impasses às vítimas a qual se falam, uma vez que as mesmas não encontram estruturas para se defender.     Segundo Aristóteles, a poética deve ser alcançada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Desse modo, cabe ao Ministério da Educação, em conjunto com a mídia, promover políticas educativas sobre a necessidade de checar a veracidade dos fatos e impedir que novas pessoas sejam atingidas pela disseminação de mentiras na rede; ao Estado, junto com o Legislativo, implantar leis que punam qualquer tipo de informação de caráter difamatório e, por meio da arrecadação de impostos, aumentar a fiscalização para o correto cumprimento das leis vigentes e presentes na Constituição de 1988.