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Enviada em: 31/10/2017

Ocorreu no mundo, com o tempo, uma grande revolução na velocidade em que as notícias chegavam às pessoas. No passado, em épocas correspondentes a que a corte Portuguesa esteve no Brasil, por exemplo, a notícia da morte do rei Dom José, que aconteceu em terras Lusitanas, demorou cerca de três meses para chegar em São Paulo. Hoje, em pleno século 21, parece patético pensar-se que alguém esperasse tanto tempo pra receber uma notícia. Com a internet e a evolução dos meios de comunicação melhorou-se a agilidade e velocidade da informação que chega nos cidadãos receptores. Todavia, dobrou-se a responsabilidade dos internautas no cuidado para não divulgar, nem criar as chamadas "fake news", assim como, as empresas de comunicação que devem contratar profissionais  mais competentes e comprometidos com a realidade e devem ser pessoas de caráter, pois, uma falsa notícia criada e veiculada pode trazer, para muitos, consequências a curto e a longo prazo.    É notável que algumas notícias possuem, de forma mascarada, traços de doutrinação contra uma celebridade  ou políticos. A maior desonestidade intelectual que existe é o ataque não a ideias, mas a cidadãos e isso é feito de várias formas, dentre elas as mais comuns são: criar polêmicas onde não tem-se, divulgar dados da vida pessoal, ressaltar somente pontos negativos da vítima, ao invés de um balanço entre qualidades e defeitos. Quase tudo, que se relaciona aos problemas, é muito feito inclusive por veículos de grande mídia. Por isso deve-se haver um controle rígido sobre isso.    Importante enfatizar que um estudo, visando identificar a deficiência humana em perceber e detectar imagens adulteradas, feito por cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, realizado com 707 pessoas que utilizou imagens entre verdadeiras e adulteradas, concluiu que: 40% das pessoas não conseguem identificar  problema nas fotos e 45% apenas, do total, conseguiu apontar com certeza onde estava  o defeito na imagem. Isso ocorre muito nos meios online, onde as pessoas não avaliam as coisas de forma aprofundada e simplesmente compartilham algo por aparentar ser verdadeiro.     Dado o problema, pode-se inferir que os internautas precisam ter cuidados ao usufruir desse meio comunicativo tão rápido e eficaz, pois, alguns problemas online são mais difíceis de corrigir. Mas o principal meio de se acabar com isso é o legislativo criar uma lei rigorosa contra os criadores de falso conteúdo, a lei seria instituída para todos os jornais e empresas particulares de comunicação e as que tivessem um foco muito grande de "fake news" receberiam uma multa rigorosa e um selo de má qualidade que ficaria exposto para a população. Quanto aos internautas, a mesma lei deveria ser obrigatória para as grandes corporações e as mesmas deveriam criar um sistema para bloquear usuários que espalhem falsas notícias.