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Enviada em: 01/11/2017

A incidência de Fake News não é algo restrito a atualidade, sempre houve a divulgação de notícias infundadas em meios de comunicação. Todavia, nesta geração com muita informação e pouco conhecimento, isso vem ocorrendo freneticamente. Ademais, o ato de disseminar fatos errôneos pode ser considerado crime, pois acarreta transtornos em meio a sociedade.       Na contemporaneidade, a internet é de suma importância, além de ser o maior agente na divulgação de notícias falsas. Navegando em redes sociais é comum encontrarmos centenas de informações diariamente, não obstante, grande parte delas provem de fontes duvidosas. No inicio deste ano, surgiu a notícia improcedente de que o renomado Doutor Drauzio Varella, havia afirmado que o exame da mamografia poderia trazer riscos a saúde. Com isso, muitas mulheres desistiram do exame, tornando-se mais propensas a identificar o câncer de mama somente em estágio avançado.      Notícias falsas que produzem pânico e alarme, podem ser consideradas crimes, conforme o artigo 41 da lei das contraversões penais. Contudo, por ser uma lei pouco comentada, o número de tais notícias vem crescendo demasiadamente, grande parte dessas informações são divulgadas simplesmente para trazer fama as páginas provedoras, que fazem mau uso da tecnologia. Já dizia Albert Einstein no século passado, "Tornou-se aterradoramente claro que a nossa tecnologia ultrapassou a nossa humanidade."      Por conseguinte, é necessário inibir a propagação de notícias falsas, e para isso é necessário a construção de uma sociedade mais crítica, capaz de investigar as fontes das informações antes de disseminadas. Para isso, é necessário que o governo em parceria com as escolas, promova palestras e distribua panfletos para mostrar as consequências das Fake News. Além disso, é importante que a mídia divulgue campanhas para uma sociedade onde a verdade prevalece, mostrando que divulgar e compartilhar notícias falsas é crime e que os autores devem ser punidos.