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Enviada em: 02/11/2017

A geração "Y" vem crescendo cercada dos mais variados recursos tecnológicos, junto com tais avanços surgem as "fake news", que se tratam de informações falsas com o intuito de atrair a atenção do público. Essa prática é extremamente nociva, devendo ser combatida analisando os seus meios de propagação e suas consequências.       De início, cabe ressaltar que a grande frequência dos mais variados públicos nas redes sociais facilita a circulação de tais notícias.Isso ocorre devido a busca incessante  de certos meios de comunicação em obter audiência, aliada a vontade de alguns usuários de que tal fato lido seja verdadeiro, assim ele propaga tal ocorrido aos demais. Logo, tal hábito preocupa, visto que segundo dados do IBGE mais de 50% das residências brasileiras já tem acesso a internet.       Além disso, essa disseminação sem a devida veracidade pode acarretar danos a imagem de um indivíduo ou grupo. Como vem ocorrendo com o ex-presidente Lula e os demais políticos envolvidos na operação Lava-Jato, que diariamente são difamados nos mais diversos meios de comunicação, muitas das vezes sem nenhuma fundamentação. Sendo assim, é necessária a devida seleção do leitor para não se iludir, remetendo ao Manifesto Antropofágico de Oswald de Andrade, onde deveria-se triturar a cultura européia e somente absorver aquilo que realmente for útil.       É imprescindível, portanto, para que esse cenário não permaneça causando transtorno, que o poder Legislativo crie leis que punam os autores destes falsos noticiários, sendo necessário sempre a identificação da fonte no fim de algo publicado, com o intuito de os idealizadores possam responder judicialmente por aquilo que escreve ou fala. Por sua vez, o cidadão será fundamental, aplicando a antropofagia, analisando e conferindo o que foi dito em sites confiáveis, dessa forma desestimulará os atos criminosos propagados nas mais diferentes plataformas.