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Enviada em: 02/11/2017

Diariamente o brasileiro, ao abrir redes sociais ou navegar pela internet, é bombardeado por uma série de noticias falsas. Nunca, na história da humanidade imaginou-se um consumo tão grande de diferentes fontes informacionais como o que têm-se hoje.Sendo assim, os limites da disseminação de falsas notícias no ciberespaço sucinta discussões        Em primeira análise cabe destacar o diferente grau de importância e influência desse tipo de reportagem. Estas podem ir desde especulações rotineiras sobre celebridades até formação de opinião para voto. Um exemplo disso são as eleições para presidente que ocorreram em 2016 nos Estados Unidos, em que, o acirrado resultado e vitória de Donald Trump teve com aliada as faltas informações disseminadas sobre sua concorrente, Hillary Clinton. Apesar da candidata ter vindo à público diversas vezes desmentir os boatos,não há dúvidas de que "Fake News" auxiliaram no sucesso do republicano. Dessa forma, fica evidente que há interesses políticos e econômicos por trás de tal disseminação.     Ademais, a intensa dinâmica social corrobora para dificultar a identificação dessas notícias. Sendo assim, adaptando a teoria proposta por Bauman sobre "modernidade líquida", mesmo que a grande maioria das "fake news" seja  identificadas por deslizes ortográficos cometidos pelo autor, olhar minucioso do internauta nas imagens apresentadas ou até mesmo uma pesquisa aprofundada, a efemeridade do tempo, bem como a falta deste, pela sobrecarga profissional dificulta a busca pela veracidade das informações que lhes são apresentadas.        Portanto, torna-se evidente que a que a luta é pedagógica. O Ministério da Educação, com o apoio de pedagogos, deve reformular a a grade curricular do ensino fundamental e médio, incluindo matérias como ética e sociedade, com o objetivo de habituar os jovens a distinguirem informações verdadeira e falsas desde cedo, para que tenham cada vez tenham mais facilidade nessa discriminação, consequentemente economizando tempo.