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Enviada em: 02/11/2017

Desde meados do século XX, com a Guerra Fria, o avanço da ciência e tecnologia trouxeram resultados significativos à humanidade. Entretanto, esses avanços desencadearam na circulação de falsas notícias, denominadas “fake news”. Isso se evidencia pela era das pós-verdades, como também pelos discursos de ódio.   Primordialmente, pós-verdades trata-se da circulação e aceitação de notícias sem a busca da veracidade dos fatos. Nesse sentido, o meio virtual pode torna-se em uma armadilha para quem não exerce seu senso crítico. Além do mais, de acordo com o jornal G1, os políticos são os mais afetados por essa veiculação por serem figuras públicas e precisarem do apoio popular. Desse modo, Zygmunt Bauman já dizia que a pressa pelo imediato é o mal da modernidade e isto relaciona-se com a busca rápida e sem criticidade das informações.     Ademais, essa “teia” virtual pode ser usada para denegrir e ferir a imagem de alguém. Nesse contexto, é bastante comum casos de fake news, a qual, foram compartilhadas na web e tornaram-se em crimes. O  caso de Fabiana, de acordo com o jornal O Globo, foi morta por ter suas fotos nas redes sociais relacionadas com magia negra e mortes de crianças, exemplifica isto. Logo, quem compartilha essas notícias, também faz parte desse ciclo vicioso.    É evidente, portanto, que as fake news são resultados da modernidade. Nessa concordância, é dever do Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicação, desenvolver parcerias com empresas digitais, como a Google, com o intuito de criar aplicativos para receber denúncias dos internautas sobre possíveis fake news, para diminuir esse compartilhamento vicioso. Além disso, o Poder Judiciário juntamente com os administradores dessas redes sociais, devem treinar seus funcionários por meio de palestras e workshops, com a intenção de capacitá-los para detectar falsas notícias e diminuir os discursos de ódio. Talvez, assim, os efeitos da Guerra Fria poderão ajudar no uso saudável da tecnologia.