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Enviada em: 02/11/2017

Muito se discute sobre os perigos das Fake News, sobretudo a respeito da facilidade para criar e divulgar a mesma. Sabe-se que estas tem sido utilizadas para beneficiar certos grupos, desta forma, colocando em dúvida a confiabilidade do veículo que a divulgou. Quando se fala sobre o uso de notícias falsas para o benefício de determinado grupo, é comum pensar na questão dos privilégios. Realmente, ai está o início desse problema. Regalias obtidas por determinado concorrente, dívidas perdoadas, propinas. Essas são algumas das razões que fazem com que a disseminação das Fake News seja grande, assim, acaba influenciando muitas pessoas que não tem noção que estão sendo manipuladas por questão de interesses pessoais a absorverem tal informação como verdadeira. Outra questão preocupante é a respeito da credibilidade dos portais que divulgam esses comunicados, uma vez que a população, acreditando que essas são reais, acabam as divulgando como se as mesmas fossem verídicas. Sem contar, também, na facilidade para se fazer uma notícia mentirosa alcançar uma grande quantidade de pessoas, onde basta apenas um texto bem feito e que apenas uma pessoa publique, para que um comunicado ilegítimo alcance centenas de cidadãos, estas que também podem divulgá-las. Em virtude do que foi citado em relação à os perigos das Fake news na era da informação, espera-se que haja a criação de uma matéria escolar que objetive fazer com que os estudantes, já no ensino básico, saibam discriminar uma informação falsa, em uma atitude do MEC em conjunto com os professores de sociologia. Além disso, cabe a mídia difundir matérias, assim induzindo o interesse da população em outras fontes jornalísticas sobre a mesma notícia para saber a veracidade da mesma, desta forma, deixando evidente a afirmação de Aristóteles, filósofo grego que disse "a dúvida é o princípio da sabedoria".