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Enviada em: 02/11/2017

O acesso à internet aumentou de forma considerável em apenas alguns anos em nosso país, de acordo com o IBOPE-MÉDIA, o Brasil é o quinto país mais conectado do mundo com aproximadamente 105 milhões de internautas. Segundo a pesquisa TIC domicílios, realizada pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, 54% dos lares brasileiros têm acesso a essa tecnologia. Porém, a falta de informação, o anonimato e a velocidade que as redes sociais proporcionam contribuem para o aumento do compartilhamento das Fake News- informações falsas. Mas, seria então a rede, local de maioria desinformada?   Segundo a Kantar - empresa mundial de pesquisas—em um levantamento chamado “Confiança nas Notícias” realizado em quatro países, Estados Unidos, Reino Unido, França e Brasil constatou-se que três em cada quatro pessoas checam a credibilidade das notícias antes de compartilhar na rede mundial de computadores. Os veículos mais confiáveis para checagem do noticiário são: as revistas semanais, canais de notícias 24 horas, noticiário de rádio e TV e jornais impressos, onde os jornalistas conferem a notícia antes de publicá-las. Então, malefícios de uma notícia falsa é espalhada por uma minoria de acordo com a pesquisa.    Apesar de apenas um terço dos entrevistados pela Kantar não conferir a veracidade das informações, as Fake News atingem milhões de usuários, pois, a rede é mundial, instantânea e podem levar as consequências desastrosas. Prova disso foi a morte de uma mulher no balneário de Guarujá no litoral de São Paulo, após ser confundida com o retrato falado de uma sequestradora de crianças. Outrossim, durante as eleições para presidência nos Estados Unidos os partidários do candidato Donald Trump espalharam na internet que Michele Obama-esposa do ex-presidente Barack Obama tinha nascido homem. Enquanto isso em nosso país já há a preocupação da justiça e forças armadas para que este tipo de informação possa contaminar o pleito de 2018.    A revolução digital, em menos de três décadas proporcionou um grande avanço nos meios de comunicação, tanto pela rapidez com que as informações são divulgadas quanto ao alcance de milhões de usuários. Todavia, se faz necessário cada vez mais, criar mecanismo que ajudem a controlar a divulgação de notícias falsas que circulam como se fossem reais, para se prevenir interferências em eleições e até mortes. Portanto, o Senado Federal através de seu plenário deve aprovar projetos de lei que ajudem a diminuir o anonimato dos usuários de redes sociais e o Ministério da Justiça aplicar penas que irão variar desde a perda do CPF até a prisão dos suspeitos de acordo com a gravidade da informação falsa propagada na internet.