Enviada em: 03/11/2017

A Revolução Tecno-Científico Informacional é o resultado da evolução dos meios de comunicação que informatiza e conecta a sociedade global, encurtando as distâncias espaciais e possibilitando o acesso a informação em massa. Entretanto, com a massificação dos conteúdos surge a dificuldade de discernir o que é ou não verdadeiro - Fake news -, colocando em xeque os possíveis benefícios  dessa revolução.        O mundo passou por três grandes revoluções industriais, e hoje vive a quarta, classificada como a Revolução Tecno-científico informacional. Essa revolução trata da massificação dos meios de comunicação e da informatização da sociedade. Com o uso de computados e o desenvolvimento da internet, o acesso a informação de todas as partes do mundo foi possibilitado. Entretanto, proporcionalmente ao crescimento de conteúdo informativo de qualidade, houve o crescimento de notícias falsas, ofuscando a perspectiva de benefício dessa revolução.          Além disso, existe um mercado para 'forja' de notícias falsas. Com a monetização do acesso a informação, sites "industrializam" esse tipo de conteúdo afim de captar capital. Conforme esclarecido em artigo sobre Fake News, da Mackenzie, apesar de difícil, é possível reconhecer uma notícia verdadeira. A educação digital é, de fato, a melhor alternativa de combate a essa problemática, ela é capaz de desenvolver o tirocínio no indivíduo, e, consequentemente, de desarticular a difusão de conteúdos similares.         Sendo assim, ao reconhecer que a indústria Fake news é potencial ameaça a sociedade, necessita-se de um eficiente processo de desarticulação. A princípio, o Governo deve inserir a educação digital obrigatória nas escolas e também difundir campanhas publicitárias. O efeito disso é o aumento na capacidade de discernimento dos cidadãos e, consequentemente, a desarticulação da difusão de conteúdo falso, contribuindo para o estrangulamento da indústria Fake news, garantindo uma melhor qualidade do acesso à informação.