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Enviada em: 03/11/2017

O mundo está vivendo a Terceira Revolução Industrial, caracterizada pelo geógrafo Milton Santos como a Revolução Técnico-Científico-Informacional, que tem como base a expansão dos novos meios de comunicação, principalmente da internet. O surgimento do mundo virtual acarretou na possibilidade de um rápida difusão de notícias pelo mundo. Juntamente com isso, vários veículos de informação e pessoas, com o objetivo de se promover ou acometer algo ou alguém, acabam criando notícias falsas que muitas vezes podem ser prejudiciais para o público.        No passado, as noticias eram disseminadas pelas conversas e pela escassa mídia da época, como o jornal. Por existirem poucos meios de propagação de informação, as pessoas confiavam em tudo no que era redigido neles. Essa memória coletiva ficou enraizada na sociedade brasileira, pois até hoje as pessoas depositam confiança no conteúdo presente nas mídias e nas redes sociais, que muitas vezes não são dignos de tal.       Isso se deve ao fato de que a sociedade pós-moderna muitas vezes é guiada por uma competitividade incessante. As empresas que dominam os meios de comunicação, por exemplo, estão sempre buscando formas de estarem no topo do mercado. Para isso, algumas se submetem a práticas antiéticas, como a propagação de notícias falsas, trazendo consequências negativas para a reputação das mesmas e para a vida do público.     Cabe, portanto, ao corpo civil conscientizar-se em relação aos malefícios da propagação das "Fake News" no Brasil. Logo, é necessário que o poder legislativo, através de uma proposta elaborada por diversos deputados federais brasileiros, implementem uma lei que puna indivíduos e empresas que difundam notícias falsas, com o intuito de impedir que informações falsas afetem a vida do público e da pessoa ou da instituição que está sendo difamada. Assim, o Brasil terá a circulação de notícias verídicas que apenas contribuirão para o enriquecimento do conhecimento do cidadão.