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Enviada em: 03/11/2017

Fake News; uma proposta de viabilização de notícias seguras       A atualidade é marcada, conforme diria Manuel Castells, "pela revolução das tecnologias da informação", portanto, a atividade humana assume os paradigmas de massificação e rapidez que estas tecnologias nos trouxeram, inclusive, o fenômeno da comunicação. A fake news - que são notícias falsas divulgadas na rede mundial de computadores - são uma consequência deletéria desta revolução.       Primeiramente, as notícias falsas difundidas na rede mundial de computadores visam prejudicar indivíduos ou instituições propositalmente com o objetivo de geração de renda para aqueles que vinculam tais notícias ou por objetivos políticos, ou seja, pelo ato de prejudicar pessoas ou instituições para influenciar em votações, decisões de instituições ou Estados.       Outrossim, tais práticas causam dano ao expectador que, inocentemente, presta fé pública à veiculação do conteúdo e eventualmente, poderá agir no mundo orientando-se sob um conteúdo falso, por conseguinte, seu prejuízo pode ser tão variado quanto incalculável. Um bom exemplo seria o casal de fotógrafos que foi espancado no Rio de Janeiro devido a revolta das pessoas ao lerem uma notícia falsa de que eles estavam sequestrando crianças.       Para evitar o alastramento dessas notícias cabe um trabalho dos grandes veículos de comunicação (rádio, televisão, jornais em circulação ou online) para difundir importantes instruções sobre como descobrir se uma notícia é verdadeira ou não.       Concluindo, também, aos já citados veículos de comunicação a criação de um protocolo de padronização de veículos informacionais confiáveis. Tal protocolo evidenciará sobre a seriedade das informações e percentuais de desinformação em suas publicações a fim de tornar transparente ao público um índice de confiabilidade para viabilizar o direito à escolha segura ao expectador sobre o conteúdo que está sendo consumido.