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Enviada em: 04/11/2017

Com a globalização e o advento da tecnologia, o mundo se interliga com notícias muito rapidamente, favorecendo a difusão dos acontecimentos e a inalienação das pessoas. Porém, essa rapidez propicia, também, a criação de notícias falsas, fotos manipuladas e propagandas enganosas, que prejudicam pessoas e empresas de forma irreparável.        A saber, a complexidade de encontrar o autor das fraudes facilita a prática de mais pessoas que não analisam a gravidade do ato. Há casos em que pessoas foram demitidas injustamente de seu emprego devido à divulgação de fotos falsas que denegriam a integridade moral do sujeito, levando-o à frustração e, provavelmente, à problemas psicológicos.       Vale citar que qualquer prática dessa natureza é considerada crime, cabendo, segundo a legislação em vigor no Estado, aplicar pena por injúria, calúnia e difamação. Portanto, de acordo com o filósofo Immanuel Kant e sua ética do dever, o sujeito, para ser ético e não punido, deve abster de suas vontades e agir de forma a obedecer somente a lei prática e positiva.       Em suma, cabe ao governo federal implantar softwares de investigação para descobrir a fonte do problema e enrijecer as leis para que nenhum culpado saia impune, além de criar campanhas conscientizando a sociedade de que é necessário investigar uma notícia antes de disseminá-la. Assim, em parceria com o governo, a sociedade deve colocar em prática o pensamento de Kant, fazendo o que deve ser feito perante o direito do outro e não apenas o que lhe é desejável.