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Enviada em: 28/01/2018

Vivemos na era da informação. Podemos afirmar que a internet é atualmente uma das nossas principais vias de acesso à informação sobre os acontecimentos ao nosso redor. Qualquer pessoa pode, em tese, contribuir para a gama de dados veiculados. Porém , em alguns episódios observamos esse livre acesso sendo utilizado por pessoas de forma indevida. E é justamente neste ponto que reside um enorme perigo.             Recentemente, temos observado o surgimento crescente da veiculação de informações falsas através das mídias digitais. Essas publicações geralmente possuem um tom alarmante e são amplamente compartilhadas. Porém, uma falsa notícia pode ter resultados catastróficos; levando inclusive pessoas à morte.        No ano de 2017 , tivemos um claro exemplo disso. Em meados do mês de abril foi amplamente divulgado da existência de um jogo chamado "Baleia Azul", supostamente originário do Leste Europeu. Este levaria seus participantes a executarem uma série de atividades de automutilação até culminarem no suicídio. Após investigações ficou evidenciado que tudo começou com uma "fake new". O jogo não havia começado na Rússia, mas a falsa notícia da existência dele sim. Criminosos começaram a aproveitar-se da situação criando grupos em  redes sociais, sob a sombra do jogo, com o objetivo de arrebanharem adolescentes vulneráveis ao suicídio e estimularem-os a cometerem tal ato. Neste episódio ficou claro o poder destrutivo de uma notícia falsa; a veiculação da mesma foi o gatilho para a mutilação e/ou a morte de vários adolescentes.        Tanto a criação quanto o compartilhamento de uma "fake new" são passíveis de várias sanções penais, de acordo com sua natureza. Porém, a formação de internautas mais críticos configura-se como a maior arma contra a "viralização" de notícias falsas. O caminho passa por ensinar as pessoas a serem mais criteriosas ao lerem uma informação, checando principalmente a fonte; e se possível, a veracidade daquela informação antes de compartilharem seu conteúdo.