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Enviada em: 28/01/2018

Pós-verdade     O avanço da tecnologia na era moderna tem possibilitado diversos benefícios, entre eles o rápido e fácil acesso a informações. Porém, muitas pessoas tem desfrutado desses meios para propagar falsas notícias e gerando na maioria das vezes graves consequências.    Essa onda do "fake news" remota dos tempos bíblicos, quando Eva foi tentada a colher uma maçã no jardim do Éden, levada por informações falsas divulgadas pela serpente. Já nos dias atuais, durante as eleições americanas de 2017, foi o momento que esse fenômeno da divulgação de informações mentirosas teve maior repercussão.    A ameaça das notícias falsas está na sua capacidade de espalhar sentimentos populistas e transformar a opinião pública, pois para os principais responsáveis desse ato difamatório (que são as pessoas que estão na internet e compartilham algo sem investigar a veracidade) importa mais se algo que foi dito está de acordo com o que ela quer acreditar, do que com um fato concreto, no caso a realidade.    Notícias falsas são um sinal de atitudes intolerantes e hipersensíveis que levam apenas a propagação do ódio e arrogância. É preciso verificar e separar a verdade factual da mentira na sua melhor forma, pois a verdadeira notícia é o melhor antídoto contra as falsidades.    Portanto, para que tal fenômeno tenha sua disseminação ceifada, é preciso uma intervenção sensata e reguladora de instituições como o Estado, a escola e também por parte de quem compartilha tais notícias. O primeiro respectivamente, atuando com uma fiscalização eficaz nos meios midiáticos e o segundo buscando alternativas em melhor educar para a criticidade, já que é a maior formadora de cidadãos.