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Enviada em: 18/01/2018

Se por um lado a internet encurtou o acesso à informação e diminuiu distância e tempo, por outro, possibilitou a disseminação em grande escala de conteúdos inadequados com o intuito de disseminar correntes filosóficas e noticiar informações falsas. As Fake News constituem um problema ao acesso à informação segura e de qualidade e põe em risco a vida das pessoas.       Se estamos com dúvidas, basta uma "rápida pesquisa" na internet e pronto: temos todo o conteúdo disponível na palma da mão! Entretanto, não é tão simples assim.  Não dá para confiar em uma pesquisa rápida e simplista, como fora dito à cima. Temas como política, ditadura militar entre outros são bastantes discutidos e ,em segundos, muitos usuários já tem a possibilidade de compartilhar ou não aquele conteúdo.  Essas falsas informações compartilhadas, tem interferido no resultado de eleições, e pode atuar denegrindo ou ovacionando políticos. Tudo isso põe a prova o caráter informativo e formador que a internet possui.        Em casos extremos, essas notícias podem levar a quadros de violência e/ou morte. Foi o que aconteceu com uma moradora da Zona Norte do Rio de Janeiro, acusada de sequestrar criança e praticar bruxaria, em que ela foi espancada e morta pela comunidade local. Em outros casos, são veiculados tratamentos alternativos para doenças incuráveis, drogas ou plantas milagrosas entre outros.       A palavra do ano de 2016, pela dicionário de Oxford, foi Pós-Verdade. Isso mostra a relevância do tema para o momento atual. Para Mário Sergio Cortela, a internet deu voz aos imbecis, mas, se a informação liberta, a atuação dos meios jornalísticos no combate à esse problema, se diz bastante necessária, como exemplo da revista Veja, com o quadro "Me engana que eu posto". Os usuários das redes sociais devem ser mais críticos e racionais, verificando a fonte e atentarem para notícias alarmantes e apelativas, e atuarem na denúncia e combate à essa prática.