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Enviada em: 27/01/2018

Com a disseminação da internet e a descoberta do seu uso visando fins lucrativos, as “fakes news”, notícias falsas aparentemente verdadeiras divulgadas principalmente por este meio, encontram-se cada vez mais em alta. Como esse problema conseguiu se tornar influente em uma sociedade tão avançada?      As fake news, que podem ser consideradas um “jornalismo corrompido”,  estimulam pensamentos equivocados sobre fatos e pessoas geralmente públicas. Essas vítimas podem sofrer bullying, sendo levadas a pensamentos trágicos e doenças psicológicas, a ponto de precisarem de ajuda proficional. A facilidade destes acontecimentos se dá pelo avanço das redes, que permitem que essas falsas notícias sejam facilmente publicadas e espalhadas de forma anônima.      Desta forma, o anonimato e, muitas vezes, o não comprometimento com a reputação do praticante dá a coragem necessária para a postagem dessas falsas notícias que são geralmente polêmicas, atraindo mais leitores, e assim, mais remuneração financeira através de propagandas ou do próprio site publicado. Prossegue a isso um caso anunciado no programa Fantástico, da emissora de tv rede Goblo, de um californiano que utilizou de uma fake news polêmica para ganhar mais de 8 mil dólares com 1 milhão e 600 mil acessos em 10 dias.      Dessa forma, percebe-se que é necessário meios que dificultem a viralização das fakes news. Deve ser criada uma lei que torna crime a publicação ou compartilhamento de uma falsa notícia na internet, resultando em detenção e pagamento de multa quando o praticante for denunciado. Anteriormente, o projeto de lei seria apresentado ao poder legislativo pelo presidente da república, que é também alvo de mentiras divulgadas. Ademais, campanhas de reconhecimento da lei e estímulo à denúncias precisam  ser anunciadas nas mídias. Assim, pessoas físicas e jurídicas terão maior confiança e privacidade sobre sua vida, e a frase dita pelo filósofo Thomas Hobbes que “o homem é o lobo do homem”, será pouco menos realidade em nossa sociedade.