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Enviada em: 28/01/2018

No contexto atual, em que se vive a era da informação, por mais que a internet seja um excelente veículo de comunicação, é inquestionável que o uso irresponsável daquela por diversas partes da população vem preocupando Governos de todo o mundo. Diante disso, novas palavras tomam forma, como o termo “Fake News”, o qual se refere às notícias falsas veiculadas hodiernamente com o intuito de difamar, desconstruir e, também, diminuir um lado nos círculos político, econômico e social.   Em primeiro lugar, nota-se que a rapidez com que os conteúdos enganosos se espalham é deliberadamente grande e a falta de conhecimento por parte dos usuários colabora, ainda mais, para o aumento da abrangência da matéria falsa. Tal fato confirmou-se em 2016 por uma pesquisa da Universidade de Stanford, situada na Califórnia, que constatou que 80% dos indivíduos não sabem diferenciar notícias verídicas de conteúdos patrocinados. Ademais, é evidente que a educação da população e a fiscalização das informações devem ser aperfeiçoados.   Outro aspecto a ser considerado diz respeito às Fake News em tempos de eleições, um exemplo disso ocorreu nas últimas eleições dos Estados Unidos da América em que rumores no Facebook foram mais acessados do que matérias de jornais como o The New York Times, um jornal com reconhecimento mundial. Além disso, é nesse período que os discursos de ódio se intensificam e são lançados com objetivo de persuadir a população. Isso é uma questão cultural que destaca o mal hábito das pessoas e sua alienação.   Nesse cenário, e de acordo com o psicólogo Nicholas Difonzo, quando a população dá menos crédito à mídia, há espaço para boatos circularem; Nesse sentido, fica claro que cabe ao Estado a responsabilidade de fazer com que o cidadão saiba lidar com o tipo de notícia à qual ele é exposto. Some-se a isso a necessidade de fomentar o desenvolvimento de pesquisas no âmbito tecnológico, a fim de criar novos softweres específicos para mostrar ao leitor a confiabilidade da informação acessada.