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Enviada em: 28/01/2018

O homem é a medida de todas as coisas. Tal convicção, desenvolvida pelos sofistas, estava relacionada à disseminação de conhecimentos, podendo estes serem verdadeiros ou mentirosos. No mundo moderno o pensamento sofista ainda persiste, o que é explicitados pelas chamadas noticias falsas, que através da internet vem cada vez mais crescendo na sociedade. A terceira revolução industrial em consonância à globalização, ocasionou o crescimento exacerbado do meio digital, como a internet. O acesso à informação tornou-se rápido e acessível, em contrapartida a disseminação de noticias falsas também se elevou. A busca por "cliques" que geram lucros e alimentam o mercado financeiro digital faz com que boatos sejam lançados e alcancem um número significativo de pessoas, as quais compartilham sem checar suas fontes. Em 2016, a faculdade de Stanford realizou uma pesquisa e pôde concluir que 80% dos internautas não conseguem distinguir uma noticia verdadeira de uma falsa. Desse modo, uma teia de divulgação se cria, não com o objetivo de informar, mas com a finalidade egoísta de acúmulo de capital, às custas da alienação de outras que tomam como verdade o que leem na rede. A criação e disseminação das noticias falsas, podem por em risco à vida de terceiros, como o caso de um jovem do Rio de Janeiro, que foi citado como agente penitenciário, o qual estaria trabalhando no presídio que está preso o ex-governador Sérgio Cabral, tendo sua vida em risco por morar em uma das comunidades mais perigosas do Rio de Janeiro, a comunidade de Manguinhos. Ademas, os indivíduos devem agir não como os sofistas, mas sim como Sócrates que privilegiava a verdade acima de tudo. Cabe assim, ao Ministério da Justiça a criação de leis e investigação, juntamente com a policia federal e agentes de sistemas de informação, para que criadores e divulgadores dessas noticiam sejam punidos, cessando tal disseminação.