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Enviada em: 18/01/2018

É incontrovertível o poder de propagação das mídias digitais. Entretanto, o fácil acesso proporcionou um campo fértil para disseminação de informações. Diante disso, está cada vez ais difícil a filtragem, mediante despreparo, de informações verdadeiras, ficando a sociedade suscetível às consequências de notícias falsas.     Assim, uma linguagem típica de grandes plataformas de informação atribui a qualquer notícia credibilidade. Associado a isso, a rentabilidade por cliques, por vezes, é o responsável por tal mazela social pois, conforme disse Marx, a economia é a base da sociedade. Ou seja, o lucro é priorizado. Ademais, a falta de preparo para o mundo digital leva o indivíduo a não analisar e não distinguir o que de fato é verídico, em meio tantas informações.     Em detrimento dessa questão, uma dona de casa foi espancada até a morte após divulgação de boatos que ela executava práticas de magia negra com crianças, no Guarujá. Tal acontecimento deixa claro, portanto, a a necessidade de apuração dos fatos antes do seu compartilhamento. Dessa forma, foi apresentado um projeto de lei, em 2017, que criminaliza o ato de compartilhamento de notícias falsas, o qual reconhece os danos sociais, algumas vezes, irreparáveis.    Fica claro, dessa forma que abordando o espectro que são necessários mudanças nas leis, mas que não são suficientes e nesse sentido ficar na sua comodidade, na inércia, seria contribuir. Assim sendo, é função do MEC atribuir palestras com jornalistas sobre a temática em escolas, a fim de que a sociedade se torne crítica ao se deparar com notícias absurdas, passando assim, a investigar a fonte e pesquisar sobre o assunto em veículos de grande alcance. Com isso, evitar consequências desse mal que torna-se cada vez mais corriqueiro.