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Enviada em: 19/01/2018

As redes de comunicação nesse mundo globalizado, permitiram a integração e o acesso rápido a qualquer informação de forma instantânea. Entretanto, hodiernamente, a intensificação no uso da internet facilita o escoamento das notícias enganosas de maneira rápida e eficiente. Tal problemática decorre de entraves sociais como a existência de interesses políticos e econômicos e a despreocupação com a vericidade das informações.   Deve-se pontuar, a princípio, que há objetivos, muitas vezes, implícitos nas notícias falsas. As publicações enganosas sempre existiram e atualmente viraram uma fonte de dinheiro para sites que se dedicam exclusivamente a publicar notícias com manchetes falsas, exageradas ou incorretas, atraindo vários acessos de leitores. Essa prática errônea pode impactar negativamente até o âmbito político, a exemplo do que ocorreu nas eleições de Hillary Clinton e Emmanuel Macron, onde foram divulgadas muitas mentiras sobre a campanha.   Outrossim, a falta de análise na hora de compartilhar as informações colabora para esse problema. Segundo o site G1, 40% das pessoas não checam ou não conseguem detectar imagens manipuladoras. Nessa perspectiva, torna-se evidente que a sociedade não se preocupa ou não sabe confirmar e pesquisar fontes mais confiáveis antes de publicar uma matéria. Podendo promover ataques, como aconteceu com o casal de fotógrafos, no Rio de Janeiro em 2017, Pamela Martins e Luiz Áureo que foram espancados por causa de um boato no WhatsApp, dizendo que os mesmos estavam sequestrando crianças.    Destarte, surgem medidas para amenizar a divulgação de fake news. O Governo, juntamente com o Ministério Da Ciência e Tecnologia, deve promover a aplicação de multas, após a devida identificação e monitoramento através da checagem de fatos, para aqueles que produzem frequentemente notícias falsas, obrigando o autor a eliminar o conteúdo. Ademais, a mídia deve promover campanhas de orientação, sejam elas impressas ou não, contendo as instruções para detectar uma publicação incorreta, desde a análise do texto até o reconhecimento de argumentos, fontes, interesses, entre outros. Dessa forma, o universo informacional do século XXI será mais confiável e ético.