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Enviada em: 22/01/2018

As chamadas "fake news" entraram em forte discussão durante as eleições estadunidenses em 2016. Mas, a distribuição de desinformação não é invenção do Século XXI, mas vem desde a Roma Antiga quando Marco Antonio cometeu suicídio motivado por notícias falsas. Nesse contexto, cabe analisar dois aspectos: a utilização deste mecanismo para persuadir públicos alvos, como também o maior acesso a meios de circulação de  comunicação. A priori, como explicitado na campanha eleitoral supracitada, grupos usam as notícias para gerar uma desinformação que favoreça a eles, mesmo sendo de conteúdo duvidoso. Segundo pesquisadores do Reino Unido, 40% das pessoas não conseguem identificar manipulações em notícias, facilitando, assim, a proliferação da mesma. Em síntese, é notável que no mundo atual, esteja fácil a manipulação de pessoas por conta das "fakes news" A posteriori, as redes sociais ajudam na distribuição deliberada de desinformação ou boatos. Segundo pesquisa do jornal Folha de São Paulo, de cada 100 consumidores de notícias, 58 disserem ter menos confiança no noticiário político e eleitoral visto em rede social, mostrando o quão é vulnerável são esses meios de comunicação. Nesse aspecto, é necessária medidas para solucionar a problemática. É inegável que as notícias falsas estão em evidencia por serem significativas para as décadas as quais sucedem. Nesse sentido, os meios de comunicação de grande relevância devem incentivar o consumo de notícias por meios de comunicação confiáveis. Como também, o Governo deve incentivar as chamadas agencias "fact-checking", para que não sejam mais distribuídas falácias.