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Enviada em: 28/01/2018

A democratização de tecnologias de comunicação permitiu o acesso e produção de informações em massa de uma forma descentralizada. Tal estrutura permitiu que se crie e divulgue notícias com variados pontos de vista pelos membros da sociedade. Entretanto esse novo sistema de produção de conteúdo apresenta alguns perigos quanto a veracidade do que é criado e compartilhado, podendo causar danos físicos e morais ou influenciar em decisões populares estratégicas.        Notícias falsas podem afetar a integridade de grupos e pessoas. Embora o código penal permita a punição dos responsáveis pelas “Fake News”, o dano causado para as vítimas de tais notícias pode ser irreversível. Como um exemplo disso tem-se o caso da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, que aconteceu em 2014, no Guarujá. Ela foi assassinada após a divulgação de informações falsas que a incitava como participante de rituais satânicos com crianças.        Além disso, notícias não verídicas podem mudar o rumo de decisões populares. Como os cidadãos muitas vezes não tem o hábito de averiguar a veracidade do que leem, eles podem estar susceptíveis a serem manipulados com informações não verdadeiras. Essa pode ser uma estratégia adotada por candidatos a eleições para conseguirem votos.        Percebe-se, portanto, que as “Fake News” podem causar danos sociais. Para evitar as consequências apresentadas é necessária alguma solução. Uma alternativa possível para se resolver esses problemas é a criação de campanhas educativas e de conscientização por meio de ações conjuntas do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. Tais campanhas podem ser realizadas em escolas, mediante palestras e também em canais de comunicação, como TV, internet e rádio, com o fim de alertar sobre as consequências para as vítimas e para quem cria e divulga informações falsas.