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Enviada em: 29/01/2018

Com o advento da Revolução Técnico-científica, o mundo entrou na era da informação, em que a disseminação desta agregou-se a dinamicidade da globalização. No entanto, a iminência de notícias declaradamente falsas, denominadas Fake News, é pleonástica na sociedade contemporânea, uma vez que põe em xeque todas os demais meios de expressão democrática, sobretudo digitais. Nesse sentido, Arnold Toynbee articulou: “tornamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida”. Desse modo, os perigos provenientes da distribuição ilegível, no âmbito noticiário, são a ludibriação do público alvo em consonância com a inadequada atribuição de caracteres.            Mormente, ao avaliar as pseudo notícias por um prisma estritamente social, nota-se que são comumente associadas a disseminação de "ficções" que causam transtornos. Sob tal ótica, a interação com o meio digital requer, no presente, não só a percepção apurada, mas também o discenirmento no momento de integração à informação disposta na internet ou em sites desconhecidos. Essa democratização permite a difusão da desinência pessoal, à medida que o autor, na maioria dos casos, permanece invisível e impune ao infringir a Lei das Contravenções Penais . Diante disso, a plenitude da desinformação invade o conhecimento público e privado, denigrindo a imagem dos respectivos.               Outrossim, observa-se que a utilização das Fake News é oriunda - além do viés social - de um contexto político, que é dominado pela elaboração de ideologias responsáveis pela mistificação do real. A alienação promovida pela imprensa e a mídia, nos últimos anos, contribuiu com rigor para a difusão dinâmica de produções completivas de notícias ora reformuladas, ora sintetizadas de forma artificial com um viés de administração governamental. Esse fato é reconhecido, atualmente, em todo o espaço recoberto pela era da informação,  tanto em países subdesenvolvidos quanto em nações desenvolvidas, haja vista que as eleições elaboradas nos Estados Unidos da América são incentivas por tal diplomacia. Logo, é de extrema importância a veracidade publicitária, devido ao seu comportamento dúbio que eleva a nocividade global.              Destarte, depreende-se que é imperativo reconhecer a importância de verificar a credibilidade de notícias antes de compartilhá-las sem critérios. Tal propósito pode ser alcançado através da educação digital com a ilustração aos usuários de como reconhecer as Fake News, em especial por meio dos títulos com tom alarmante e da imprecisão do fato relato. Além disso, cabe ao Tribunal Superior Eleitoral julgar e punir os criadores dos conteúdos divulgados, atentando-se ao cumprimento da lei. Já a imprensa e a mídia, em geral, tem o papel de manter-se vigilante, denunciar e levar a verdade aos usuários. Com isso, será possível manter o mundo digital mais transparente e livre.