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Enviada em: 29/01/2018

Desde as primeiras civilizações, a Fake News era uma prática comum. Na atual conjuntura tecnológica, essa prática se encontra aumentada através da facilidade de acesso aos meios de comunicação. Alienados, muitas pessoas não são capazes de refletir sobre as consequências causadas através da propagação de inverdades e pela falta de verificação da veracidade das informações.        Primeiramente é importante lembrar que o ser humano é influenciado por tudo aquilo que ouve e vê. Nesse contexto, as notícias falsas propagam-se rapidamente através dos usuários, oferecendo diversos prejuízos à sociedade. No atual momento, a população encontra-se em desespero devido a quantidade de notícias falsas relacionadas à vacina da febre amarela. Existem muitas publicações que incentivam erroneamente a não prevenção contra o vírus, comprometendo a efetividade da profilaxia e, consequentemente, afetando a qualidade de vida das pessoas.        Paralelo a isso, além de serem disseminadas, muitas inverdades são colocadas em prática. Um estudo publicado no Reino Unido concluiu que 40% das pessoas não conseguem identificar uma fotografia manipulada. Logo, é possível entender que parte da sociedade não se preocupa em julgar e discernir uma informação, podendo trazer prejuízos caso seja aplicado na prática. Um exemplo foi a adesão ao uso da apelidada "pílula do câncer", no qual muitos pacientes oncológicos optaram por substituir o protocolo terapêutico por esta substância, não autorizada pela ANVISA, ocasionando sérios prejuízos no controle individual do câncer.       Portanto, medidas são necessárias para atenuar a problemática. Cabe  as empresas detentoras de redes sociais, por meio de ferramentas, identificar numerosos compartilhamentos e apurar a validade da informação. Ademais, as escolas devem realizar palestras periódicas, a fim de instruir seus alunos para identificar a autenticidade das informações à partir de fontes confiáveis.